Desastres Ambientais no Brasil: Uma Análise Abrangente – Meteum

Cada vez mais frequentes, os desastres ambientais são eventos catastróficos causados pela intervenção humana e estão diretamente associados à perda de vidas, extinção de espécies, desequilíbrio dos ecossistemas e prejuízos socioeconômicos com efeitos a curto e longo prazo. O momento atual reflete uma série de erros e decisões que, por visarem apenas a produtividade e o crescimento econômico, desconsideraram a necessidade de um planejamento urbano e uma gestão de riscos eficientes. Não é por menos que a expansão desordenada dos grandes centros figura entre as principais causas do desequilíbrio ambiental.

No Brasil, país reconhecido por sua rica biodiversidade, tem predominado a contaminação dos lençóis freáticos, os incêndios florestais, o rompimento de barragens, o vazamento de produtos químicos e os deslizamentos de terra. Como exemplos de catástrofes ambientais de grande repercussão, podemos citar:

  1. Vale da Morte em Cubatão (1980)
  2. Incêndio na Vila Socó (1984)
  3. Contaminação de Césio 137 (1987)
  4. Vazamento de óleo na Baía de Guanabara (2000)
  5. Naufrágio da plataforma P-36 na Bacia de Campos (2001)
  6. Vazamento da Barragem em Cataguases (2003)
  7. Rompimento da Barragem Bom Jardim (2007)
  8. Deslizamentos na região serrana do Rio (2011)
  9. Rompimento da barragem de Mariana (2015)
  10. Rompimento da barragem Mina do Feijão em Brumadinho (2019)

Além dos diversos prejuízos aos ecossistemas, que podem até mesmo nunca ser revertidos, e dos milhares de vidas perdidas, os desastres ambientais do passado deixam cicatrizes que se estendem além das crises imediatas. Muitas áreas afetadas ainda enfrentam desafios relacionados à saúde pública, contaminação do solo, do ar e das águas, vulnerabilidade socioeconômica das comunidades que habitam regiões de risco e dificuldades para reestabelecer a infraestrutura local e as atividades do setor turístico, entre outros.

Vale da Morte em Cubatão (1980)

A cidade de Cubatão, situada a apenas 40 km de São Paulo e do Porto de Santos, passou por um intenso processo de industrialização entre as décadas de 1960 e 1980, com a construção de 18 grandes fábricas que, além de devastarem 60 km² de Mata Atlântica, lançavam cerca de 30 mil toneladas de poluentes nos rios e ar da cidade, que viu o desaparecimento de diversas espécies e se tornou líder em casos de problemas respiratórios no Brasil. Cubatão passou a ser mundialmente conhecida como “Vale da Morte”, sendo até mesmo apontada pela ONU como o município mais poluído do mundo. Incêndio na Vila Socó (1984)

Em 24 de fevereiro de 1984, um incêndio de proporções até então nunca vistas atingiu a Vila Socó, em Cubatão. Segundo as investigações, houve uma falha de comunicação entre um funcionário da Refinaria Presidente Bernardes e um dos responsáveis pela operação de um dos terminais da estatal, localizado no Porto de Santos.

Источник: trends.rbc.ru/

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Durante a transferência de combustíveis, uma tubulação não suportou a sobrepressão e se rompeu, espalhando cerca de 700 mil litros de gasolina no mangue. Todas as casas próximas ao local foram incendiadas, deixando três mil pessoas desabrigadas e 93 mortas, embora os moradores contestem que esse número passe de 500.

Contaminação de Césio 137 (1987)

Em 13 de setembro de 1987, na cidade de Goiânia, acontecia o maior desastre ambiental por radiação do Brasil. Dois catadores de material reciclável abriram um aparelho radiológico descartado indevidamente no antigo Instituto Goiano de Radioterapia. Entretanto, eles não sabiam que o pó branco de luminosidade azul encontrado no interior do aparelho, e que havia sido espalhado em diversos pontos da cidade, era um dos materiais mais radioativos que existem: o Césio 137. Além da contaminação da água, do solo e do ar, pelo menos quatro pessoas morreram em decorrência da exposição e outras centenas desenvolveram doenças.

Vazamento de óleo na Baía de Guanabara (2000)

Em 18 de janeiro de 2000, um duto da Petrobrás, que fazia a ligação entre a Refinaria Duque de Caxias e o terminal Ilha d’Água, rompeu-se durante a madrugada e provocou o vazamento de 1,3 milhões de litros de óleo combustível na Baía de Guanabara, espalhados por 40 km². Este é um dos maiores desastres ambientais já registrados, trazendo prejuízos imensuráveis à fauna e flora marítimas, à vegetação do mangue e também às famílias que sobreviviam de atividades pesqueiras, já que o volume e a qualidade dos peixes foram drasticamente impactados, mesmo diante dos esforços para limpeza do óleo.

Naufrágio da plataforma P-36 na Bacia de Campos (2001)

A P-36 era considerada a maior plataforma semissubmersa de produção de petróleo do mundo, havia custado 350 milhões de dólares e era propriedade da Petrobrás. Na madrugada do dia 15 de março de 2001, ocorreram três explosões em uma das colunas da plataforma, causando uma inclinação de 16 graus que permitiu o bombeamento de água para o seu interior. No momento do acidente, havia 175 pessoas a bordo, das quais 11 morreram tentando combater os incêndios. O naufrágio aconteceu cinco dias após as explosões, em 20 de março, a uma profundidade de 1.200 metros e com cerca de 1.500 toneladas de óleo a bordo.

Vazamento da Barragem em Cataguases (2003)

Em 29 de março de 2003, no município de Cataguases, Minas Gerais, a barragem de um dos reservatórios da Indústria Cataguases de Papel Ltda se rompeu, liberando cerca de um bilhão e quatrocentos milhões de litros de lixívia na natureza (rejeito tóxico da produçao de celulose). A contaminaçao química atingiu primeiro o córrego do Cágado e, em seguida, os rios Pomba e Paraíba do Sul, provocando danos ao meio ambiente e às comunidades ribeirinhas.

Isso porque, além da mortandade de espécies vegetais e animais, o abastecimento de água precisou ser interrompido durante dez dias para aproximadamente 600 mil pessoas nos estados de Minas Gerais e Rio de Janeiro.

Rompimento da Barragem Bom Jardim (2007)

No dia 10 de janeiro de 2007, em Miraí, no interior do estado de Minas Gerais, aconteceu a ruptura do maciço que formava a Barragem São Francisco. A empresa Rio Pomba Mineração foi responsabilizada pelo vazamento de 200 mil litros de lama de argila, que provocou a inundação das áreas ribeirinhas, a contaminação do solo e a deposição de sedimentos no córrego Bom Jardim e no ribeirão Fubá. Além disso, o assoreamento dos cursos d’água facilita a ocorrência de enchentes, que provocam desastres recorrentes na vida da população local, sobretudo para as famílias situadas em áreas de risco.

Deslizamentos na região serrana do Rio (2011)

Em janeiro de 2011, chuvas intensas atingiram as cidades de Nova Friburgo e Teresópolis, na região serrana do Rio de Janeiro. Bastaram apenas três horas para que o volume de água ultrapassasse a expectativa mensal para a região. Somou-se a isso a baixa capacidade de drenagem do solo e as encostas da região, formadas por uma fina camada de terra e vegetação sobre as rochas, resultando na maior catástrofe climática e geotécnica do Brasil: enchentes e deslizamentos que mataram mais de 800 pessoas e deixaram mais de 35 mil desabrigadas.

Rompimento da barragem de Mariana (2015)

Conhecido como um dos maiores desastres ambientais envolvendo barragens do mundo inteiro, o rompimento da barragem de Mariana aconteceu no dia 5 de novembro de 2015, liberando 62 milhões de métricos cúbicos de rejeitos. Toda a população próxima ao rio Doce foi afetada, com destaque para o distrito de Bento Ribeiro, seja pela falta de moradia, de água ou por perderem o sustento que retiravam do rio. Com responsabilidade atribuída à Samarco Mineração S/A, a catástrofe deixou 19 pessoas mortas e outras 600 desabrigadas, além dos diversos prejuízos ambientais, como a destruição da vegetação local, contaminação do solo e das nascentes de água.

Rompimento da barragem Mina do Feijão em Brumadinho (2019)

No dia 25 de janeiro de 2019, uma barragem pertencente à mineradora Vale se rompeu na região metropolitana de Belo Horizonte, mais precisamente em Brumadinho. Com o vazamento de 12 milhões de metros cúbicos de rejeitos de minério, estima-se que a enxurrada de lama tenha afetado 24 mil pessoas, sendo que destas 267 foram mortas e três permanecem desaparecidas. Além disso, a catástrofe causou prejuízos materiais e imateriais que perduram até os dias de hoje, como a contaminação dos rios e do solo, falta de acesso à água e ao abastecimento de alimentos, aumento do desemprego e danos à saúde devido ao contato com a lama e a exposição aos rejeitos secos.

Fatores contribuintes e causas subjacentes

O crescimento desordenado dos grandes centros urbanos, a falta de regulamentação e fiscalização rigorosa das indústrias e o aquecimento global são fatores que tornam o Brasil o cenário ideal para a ocorrência de desastres ambientais. Em 2022, o desmatamento na Amazônia chegou a 10.573 km² por dia, levantando a necessidade de medidas eficazes de combate à devastação, reestruturação dos órgãos fiscalizadores e de geração de renda sustentável. Já em 2023, a cidade de Manaus registrou altos índices de poluição devido às queimadas que se espalharam pelo estado e outras unidades federativas que integram a Amazônia Legal, registrando a terceira pior qualidade do ar do mundo, de acordo com o World Air Quality Index. No Rio Grande do Sul, por outro lado, as chuvas intensas do início de setembro causaram mortes e destruíram dezenas de cidades, levando o Executivo estadual a declarar estado de calamidade pública. Além da mudança climática extrema, a qual os meteorologistas se referiram como “inverno tardio”, a urbanização desordenada também contribuiu para a impermeabilização do solo, o que reduziu a capacidade de absorção de água da chuva e aumentou o risco de enchentes. Em todos os exemplos, fica evidente a necessidade de combinar ações que envolvam o poder público, as empresas e a sociedade para minimizar os impactos desses fatores, prevenir os desastres ambientais e executar planos de ação para salvar vidas.

  • Cubatão passou por intensa industrialização nas décadas de 1960 a 1980, devastando a Mata Atlântica e poluindo a cidade. Isso fez com que a cidade fosse apelidada de “Vale da Morte”, já que a poluição era extrema e os casos de problemas respiratórios aumentaram significativamente.
  • Em 1984, um incêndio em Vila Socó, Cubatão, causou a morte de 93 pessoas devido a um vazamento de gasolina.
  • Em 1987, houve um desastre por radiação em Goiânia devido ao manuseio inadequado de Césio 137, deixando quatro pessoas mortas e dezenas de infectados.
  • O vazamento de óleo na Baía de Guanabara em 2000 foi um dos maiores desastres ambientais registrados no Brasil.
  • A plataforma P-36 afundou em 2001, causando mortes e derramamento de óleo.
  • Em 2003, uma barragem se rompeu em Cataguases, liberando produtos químicos tóxicos e afetando comunidades ribeirinhas.
  • O rompimento da Barragem de Mariana em 2015 causou danos ambientais, perdas humanas e prejudicou o sustento das comunidades locais.
  • Em 2019, a barragem de Brumadinho se rompeu, resultando em mortes, contaminação do solo e das águas, além de prejuízos materiais e imateriais duradouros.
  • Fatores como crescimento urbano desordenado, falta de regulamentação e mudanças climáticas contribuem diretamente para a ocorrência de desastres ambientais no Brasil.

Grupos e Áreas de Risco

A desordenada ocupação humana em áreas de risco traz à tona a vulnerabilidade social e econômica de pessoas que, para sobreviver, passam a ocupar áreas que deveriam ser preservadas.

Источник: uniteforchange.com/

Источник: uniteforchange.com

A pobreza e a desigualdade socioeconômica são fatores que agravam a situação das periferias, já que as casas são construídas com materiais de baixa qualidade e sem supervisão técnica. Além disso, essas moradias são construídas muito próximas umas às outras e em encostas de morros ou áreas de risco que tendem a desabar, sobretudo com a intensificação de eventos climáticos extremos, como chuvas e deslizamentos de terra. Diante da inviabilidade de realocar as comunidades tradicionais, é fundamental desenvolver ações de planejamento urbano voltadas à melhoria da infraestrutura básica das periferias, como redes de água e esgoto, eletricidade e sistemas de drenagem, além de educar a população sobre os riscos associados às moradias precárias. Por sua vez, os grandes centros urbanos também ficam propensos a enchentes provocadas tanto pela poluição quanto pela construção de ruas asfaltadas, que dificultam a infiltração da água no solo e denotam não só a precariedade do planejamento urbano, como a falta de conscientização da população quanto ao destino correto dos resíduos. Impactos e danos aos ecossistemas

Os desastres ambientais são conhecidos por afetar negativamente os ecossistemas, a biodiversidade e até mesmo por destruir biomas inteiros. Nos mares e rios, a contaminação provocada por vazamento de produtos químicos leva à morte e à destruição dos organismos que vivem nesses ambientes, além de prejudicar comunidades que sobrevivem da pesca e utilizam a água para consumo e recreação, uma vez que os vestígios de Petróleo, por exemplo, provocam intoxicação e desequilíbrio térmico. Já as queimadas, uma das ações mais antigas realizadas pelos seres humanos, trazem danos ambientais e socioeconômicos cada vez mais graves, levando à perda de biodiversidade e à piora significativa da qualidade do ar. Ações como essas interferem diretamente na fauna e flora local, já que as regiões ficam expostas a altas temperaturas, fazendo com que os animais morram queimados, intoxicados pela fumaça ou não consigam voltar para a natureza devido ao solo quente. No setor de mineração, são cada vez mais comuns os casos de contaminação do solo e da água, trazendo riscos diretos para a saúde humana e para a biodiversidade local. Além disso, a criação de crateras para aumentar a área de exploração de minérios torna difícil o reflorestamento, e, assim, tanto o solo quanto os rios ficam impróprios para a vida. A contaminação ambiental por uso de agrotóxicos também é preocupante, já que estes são extremamente nocivos para os seres vivos, além de também contribuírem para a degradação do solo e para a insegurança alimentar.

Impactos e danos humanos

A vulnerabilidade social é um dos fatores que mais agravam as consequências dos desastres ambientais. Como já mencionamos, o crescimento urbano desordenado levou muitas comunidades a habitarem áreas de risco, como encostas de morros e margens de rios, e a falta de recursos financeiros torna ainda mais difícil que a população se prepare, responda e se recupere de tais eventos.

No rompimento da Barragem de Mariana em 2015, por exemplo, houve um aumento expressivo de problemas de saúde relacionados à falta de ar, alergia e bronquite, além de alergias de pele e depressão. Semelhantemente, em Brumadinho, também houve mudanças significativas nas condições de vida e saúde, além do grande número de desabrigados e feridos, houve um aumento da incidência de doenças transmissíveis pré-existentes, como a febre amarela e a esquistossomose, sem contar o agravamento de doenças crônicas e o aumento da ocorrência de transtornos mentais, como depressão e ansiedade. Voltando no tempo, no final dos anos 70, a emissão desenfreada de componentes químicos tóxicos em Cubatão transformou a cidade em uma verdadeira estufa de fumaças tóxicas, impactando negativamente a saúde dos moradores, que não só sofriam de problemas respiratórios, como viam seus filhos nascerem com graves malformações nos membros e no sistema nervoso, sendo que pelo menos 37 nasceram mortas devido a condições raras, como a anencefalia. Também cabe mencionar a tragédia envolvendo a contaminação por césio-137 que resultou em quatro vítimas fatais, centenas de locais contaminados e a criação de uma nova cidade para alocar os rejeitos. Além disso, grande parte das vítimas ainda enfrenta problemas de saúde relacionados ao evento, que incluem doenças de pele, câncer e outros distúrbios relacionados à exposição à radiação, bem como problemas psicológicos. As dificuldades relacionadas à vulnerabilidade socioeconômica da população deixam as comunidades periféricas mais expostas aos desastres ambientais, e ressaltam a urgência da criação de uma agenda de redução de riscos que envolva ações diretas do Governo, das indústrias e da sociedade, prezando pelo respeito à natureza e à vida em geral.

Impactos Econômicos

As catástrofes ambientais não repercutem apenas na comunidade e na natureza, mas também trazem impactos significativos para a economia. Na agricultura, a degradação do solo e a contaminação dos cultivos afetam diretamente a produção de alimentos, resultando em perdas financeiras para os agricultores, aumento dos custos de produção e dos preços repassados aos consumidores. Nos habitats aquáticos, a contaminação por produtos químicos prejudica a reprodução e a sobrevivência dos peixes, afetando diretamente as fontes de renda das comunidades pesqueiras e a economia local. Também vale lembrar que a reconstrução da infraestrutura danificada também representa um custo significativo para governos e empresas, já que os desastres podem causar danos substanciais a edifícios, pontes, redes elétricas, sistemas de abastecimento de água e outros ativos. Além disso, há o aumento significativo das despesas de saúde pública, o que inclui tratamentos médicos e cuidados a longo prazo, a necessidade de assistência a populações desabrigadas, o aumento do desemprego e a destruição do comércio local. Já para o setor de turismo, os prejuízos causados a estradas, aeroportos e locais de visitação resultam na interrupção das atividades, necessidade de reconstrução e cancelamento de viagens, uma vez que os turistas optam por não visitar áreas de risco.

Com a redução do turismo, há a diminuição das receitas fiscais, aumento do desemprego e diminuição dos investimentos em infraestrutura para reparar as regiões afetadas.

Recuperação e medidas preventivas

Como medidas preventivas e de recuperação, há a necessidade de investir em educação ambiental, políticas públicas e de planejamento urbano e consultorias especializadas para a gestão de riscos. Ao conscientizar sobre as práticas e comportamentos que prejudicam o meio ambiente, é possível incentivar as pessoas a usarem os recursos naturais de forma sustentável, bem como orientá-¬¬las sobre como agir em situações de desastre, como inundações e incêndios, reduzindo danos e salvando vidas. Já as políticas públicas desempenham um papel essencial para a prevenção de catástrofes, estabelecendo regulamentações e normas de segurança rigorosas para proteger o meio ambiente, sobretudo nos setores de construção, mineração, indústria química e agronegócio. É necessário, ainda, adotar um modelo de gestão de riscos e gerenciamento de desastres, com a implementação de tecnologias de monitoramento e previsão de eventos climáticos extremos. Para as empresas, destaca-¬¬se a importância de uma consultoria ambiental que, além de otimizar os custos operacionais e mitigar os riscos de catástrofes, assegura o cumprimento das normas ambientais e a melhora da reputação da empresa perante a sociedade e os investidores, uma vez que os consumidores estão cada vez mais atentos às empresas que adotam ações de sustentabilidade.

• A ocupação desordenada de áreas de risco aumenta a vulnerabilidade de comunidades que vivem em moradias precárias. • Os desastres ambientais afetam ecossistemas, biodiversidade e provocam degradação de biomas inteiros. • A educação ambiental desempenha um papel fundamental na conscientização das pessoas sobre a importância da conservação dos recursos naturais. • Políticas públicas robustas estabelecem diretrizes para proteger ecossistemas sensíveis e prevenir desastres ambientais. • Consultorias ambientais auxiliam empresas na gestão de riscos, na conformidade com as normas ambientais e na promoção de ações sustentáveis. • Medidas preventivas incluem a conscientização da população, regulamentações rigorosas e consultoria ambiental para empresas.

Conclusão

O Brasil é um país rico em biodiversidade e cultura, no entanto tem seus maiores tesouros ameaçados pelas mudanças climáticas extremas, a exploração desmedida das grandes indústrias e o crescimento urbano desordenado, que causam preocupações quanto a conservação do meio ambiente e as condições de vida da população, sobretudo das comunidades mais vulneráveis. Nas duas últimas décadas, houve uma intensificação das queimadas, acidentes envolvendo a contaminação dos solos e dos lençóis freáticos, inundações nos grandes centros e deslizamentos de terra, devastando ecossistemas, causando mortes e, por fim, deixando milhares de pessoas desabrigadas. É urgente a adoção de medidas eficazes para promover a sustentabilidade, o uso responsável dos recursos naturais e a preservação da natureza, garantindo um futuro mais saudável e equilibrado para as próximas gerações.

FAQ

  1. Quais são os desastres ambientais mais comuns no Brasil? Enchentes e inundações, deslizamentos de terra em encostas urbanas, incêndios florestais, rompimentos de barragens e a contaminação dos lençóis freáticos.

  2. Qual o desastre ambiental com o maior número de vítimas no Brasil? Nos dias 11 e 12 de janeiro de 2011, chuvas intensas provocaram enchentes e deslizamentos em sete municípios do Rio de Janeiro. Os números registram mais de 900 mortos, cerca de 350 desaparecidos e 34.600 ficaram desabrigados ou desalojados na região, além de graves danos à infraestrutura, à economia e à geografia da região.

  3. Com qual frequência acontecem desastres ambientais no Brasil? Não existe uma frequência estimada, uma vez que eventos como enchentes e deslizamentos podem ocorrer anualmente em diferentes partes do país, devido a uma combinação de fatores como topografia, chuvas intensas e falta de planejamento urbano. Enquanto outros, como rompimentos de barragens e vazamentos de produtos químicos, são menos frequentes.

  4. Quais números de emergência podem ser acionados diante da ocorrência de um desastre ambiental? Normalmente, a Defesa Civil pode ser acionada pelo número 199 em diversas regiões do Brasil. No entanto, é aconselhável verificar se este corresponde ao número específico do local em que você se encontra. Também é possível acionar os seguintes números: Corpo de Bombeiros 193, Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) – 192 e Polícia Militar – 190.

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